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Crossdocking é um sistema de distribuição em que a mercadoria chega a um armazém e é despachada sem armazenamento.

Crossdocking é um sistema de distribuição em que a mercadoria chega a um armazém e é despachada sem armazenamento. O sistema adquiriu maior importância no processo logístico após as restrições de circulação de caminhões em grandes centros urbanos em determinados horários e dias da semana. Com o objetivo de melhorar a experiência do cliente, as empresas buscam entregar as mercadorias compradas, principalmente via Internet, no menor tempo possível. Neste contexto, o sistema crossdocking é uma prática cada vez mais utilizada, transferindo as mercadorias de caminhões com grande capacidade de transporte de carga em rodovias para pequenos utilitários, sem restrições de uso nos centros urbanos em qualquer horário e dia de semana, para entregas rápidas.

Restrição de circulação de caminhões nos centros urbanos

A mobilidade é um dos grandes desafios enfrentados nas grandes cidades.

Os congestionamentos de veículos nas ruas e avenidas dos grandes centros geram desperdício de tempo das pessoas, aumentam as emissões de gases do efeito estufa, aumentam o desgaste dos veículos e consumem mais de combustível desnecessariamente.

Por exemplo, a cidade de São Paulo criou zonas e vias estruturais com restrição de circulação de caminhões, tais como: Zonas de Máxima Restrição de Circulação (ZMRC), com restrição ao trânsito de caminhões, que concentra núcleos de comércio e serviços; Vias Estruturais Restritas (VER) nas Av. Paulista, Av. Rebouças, Av. Nove de Julho, Av. Prof. Francisco Morato, Av. 23 de maio entre outras; Zona Especial de Restrição de Circulação (ZERC), área ou via em Zonas Exclusivamente Residenciais (ZER), conforme definição do Plano Diretor Estratégico do Município, com o objetivo de promover condições de segurança e/ou qualidade ambiental.

Integração de dados logísticos para aumentar a eficiência das entregas

Para evitar atrasos e garantir a disponibilidade de utilitários no sistema crossdocking é fundamental a troca eletrônica de dados das encomendas, que estão sendo transportadas nos caminhões, incluindo: peso, dimensões e destinos finais. Com estas informações os integradores logísticos, como a Campress, podem planejar o acondicionamento das encomendas no espaço disponível para o transporte, otimizando a alocação de espaço e dispondo-as de acordo com a sequência de entregas. Desta forma, além de definir o roteiro ótimo para as entregas, é possível reduzir o tempo de parada em cada ponto de entrega.

O Intercâmbio Eletrônico de Dados (EDI, do inglês Electronic Data Interchange) consiste na troca estruturada de dados através de uma rede de dados, como a Internet. O uso de padrões de formatos de dados, como o EDIFACT e o ANSI X12, permite que o destinatário possa receber e tratar uma mensagem vinda do remetente da mercadoria, sem a manipulação dos dados por pessoas, aumentando a produtividade e evitando erro humanos.

Os processos logísticos estão sofrendo rápidas mudanças com a implementação de novas tecnologias, como Internet of Things (IoT), Inteligência Artificial e Blockchain.

O conceito de Internet of Things (IoT), ou Internet das Coisas, em português, é uma rede de objetos físicos com sensores com a capacidade de coletar e armazenar dados via redes de dados, como a Internet, permitindo a monitoração e controle automático destes objetos físicos.

Na área de logística, as aplicações são enormes, desde o rastreamento até dados sobre temperatura e umidade das encomendas. Com a facilidade de transmissão de dados em tempo real através de redes especializadas, como a rede de celulares ou Internet, os clientes podem acompanhar em tempo real a movimentação das encomendas.

Com o armazenamento de grandes volumes de dados provenientes dos dispositivos IoT, e possível analisar, com ferramentas de inteligência artificial, as características típicas de movimentação de encomendas de um integrador logístico ou de uma determinada empresa, respeitando a privacidade dos dados dos clientes. Estas análises permitem otimizar, de forma contínua, os processos logísticos.

Uma outra tecnologia que promete ser disruptiva na área de logística é o blockchain. Podemos definir Blockchain como uma rede de banco de dados distribuída que guarda um registro de transação permanentemente e à prova de violação. Todos os dados de um sistema são armazenados em diferentes bancos de dados espalhados em vários locais, se uma base de dados é atacada por um hacker o sistema reconhece e elimina, automaticamente, aquela base de dados do sistema, evitando que o contágio e uma fraude se propague para os demais bancos de dados. Como os dados gravados nunca são removidos, é possível rastrear qualquer informação do sistema.

Conclusão

Cada vez mais os clientes exigem eficiência dos fornecedores de produtos e serviços. O crescente uso do comércio eletrônico pelos consumidores coloca um novo e grande desafio para os integradores logísticos: entregar as mercadorias no menor tempo possível.

Para vencer este desafio, o primeiro passo é eliminar o tempo de armazenamento de uma encomenda em um centro de distribuição. Isto é conseguido usando o sistema crossdocking, onde uma mercadoria chega em uma doca, transportada usando um caminhão de grande porte, e são conduzidas para outras docas com utilitários menores, com livre circulação nos centros urbanos, para agilizar a entrega e cumprindo com as exigências legais.

Para o crossdocking funcionar de maneira eficiente é necessário a coleta, armazenamento de dados para monitorar e controlar todo o processo logístico.

Novas tecnologias e ferramentas de informação, como Internet of Things, inteligência artificial e blockchain estão criando novos cenários disruptivos para a área de logística.

A Campress, uma transportadora líder na região de Campinas, está atenta as mudanças tecnológicas e aos novos processos logísticos disruptivos para oferecer as melhores soluções para seus clientes.



 

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